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Imensa fila de mais de 3.000 caminhões de grãos aguardam para descarregar no Pará
Data de Publicação: 17 de fevereiro de 2021 20:41:00 Desde a última quinta-feira (11), foi registrado uma enorme fila de caminhões carregados com destino a uma estação de transbordo de cargas no Rio Tapajós. A fila quilométrica de mais de 3.000 caminhões se formou em trecho sem pavimentação da BR-230, no estado do Pará.
Desde a última quinta-feira (11), foi registrado uma enorme fila de caminhões carregados com destino a uma estação de transbordo de cargas no Rio Tapajós. A fila quilométrica de mais de 3.000 caminhões se formou em trecho sem pavimentação da BR-230, no estado do Pará.
Devido à seca no início do plantio, que atrasou os produtores, mais as chuvas no momento da colheita, fizeram com que o transporte atrasasse.
A BR-230 é pavimentada no trecho administrado pelo Governo Federal, exceto no trecho final de sete quilômetros próximo ao terminal de grãos do Rio Tapajós, que é de responsabilidade da prefeitura. Segundo a Associação Brasileira de Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove) a situação é recorrente e provocada por um curto trecho municipal, sem pavimentação e incapaz de suportar o fluxo de veículos pesados que seguem em direção as estações de transbordo da região, nesta época.
“É um pequeno trecho de 7 quilômetros que os motoristas precisam pegar após sair da BR-163. Como é uma via pequena, administrada pela prefeitura, ela não tem condições de suportar o alto fluxo de caminhões que estão escoando a safra pela BR-163 neste momento”, menciona André Nassar, presidente da Abiove.
“A Polícia Rodoviária Federal (PRF) poderia ajudar organizando uma fila única para os caminhões que estão parados nesse trecho. O DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes) também poderia adotar um esquema de rodízio de caminhões, como foi feito em 2019, onde até mesmo as traders participaram do planejamento para tentar controlar o fluxo que sempre é maior no início do ano”, destaca o presidente da Abiove.
Segundo a Abiove (Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais), a situação deve se normalizar em alguns dias.
Veja o vídeo da fila quilométrica
Maíra Fernanda - Clube do Motorista